Trabalho, Violência e Morte: Miséria da Existência Humana
Ref: 978-85-473-2012-6Oitenta e dois moradores de Campinas faleceram em decorrência de um acidente do trabalho em 2015. Neste livro, Ricardo Cordeiro dá voz a cada um desses trabalhadores, que encontraram a morte enquanto lutavam pela vida. Por meio de autópsias verbais realizadas com familiares e colegas de trabalho das vítimas, o texto faz uma ponte entre os registros frios e descarnados de cadáveres emudecidos e os relatos eloquentes, que eles se pudessem fariam, da agonia e morte vivenciadas. A conclusão é chocante: a violência urbana foi a maior causadora dos acidentes de trabalho encontrados.
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ISBN: 978-85-473-2012-6
ISBN Digital: 978-65-5820-089-5
Edição: 1
Ano da edição: 2018
Data de publicação: 01/10/2018
Número de páginas: 271
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 14.8 cm
Comprimento: 21 cm
Altura: 2 cm
1. Ricardo Cordeiro.
Oitenta e dois moradores de Campinas faleceram em decorrência de um acidente do trabalho em 2015. Neste livro, Ricardo Cordeiro dá voz a cada um desses trabalhadores, que encontraram a morte enquanto lutavam pela vida.
Por meio de autópsias verbais realizadas com familiares e colegas de trabalho das vítimas, o texto faz uma ponte entre os registros frios e descarnados de cadáveres emudecidos e os relatos eloquentes, que eles se pudessem fariam, da agonia e morte vivenciadas.
A conclusão é chocante: a violência urbana foi a maior causadora dos acidentes de trabalho encontrados.
Esse não é um caso particular. A situação de Campinas se repete, em maior ou menor gravidade, nas demais regiões metropolitanas brasileiras.
O livro ressalta que, ao lado de antigos problemas, a deterioração do cenário político, social, econômico e ambiental brasileiro acarreta grande transformação nas relações sociais e de trabalho. A crescente desregulamentação e precarização do trabalho, o aumento do desemprego, a presença de grupos organizados mediando conflitos à margem do Estado nas periferias dos grandes centros urbanos e regiões de fronteiras impuseram significativa alteração ao perfil de morbimortalidade dos trabalhadores brasileiros. Hoje, qualquer ação preventiva na área da Saúde do Trabalhador deve contemplar essa realidade.