Práticas e Discursos de Engajamento: Estratégia do Capitalismo
Ref: 978-85-473-1976-2Um novo modelo de acumulação de capital surgiu a partir da década de 1970: a “acumulação flexível”, para definir o regime econômico da década referida, em que se assenta a perpetuação do capitalismo. Este livro propõe-se a discutir que não houve mudanças na personificação do capitalismo, já que seu fulcro permaneceu. O que a autora observou foi que surgiram novas formas de capturar os sujeitos trabalhadores por agentes mobilizadores para a obtenção dos lucros, por meio do chamado “novo espírito do capitalismo”. A partir de novas práticas e novos discursos, nota-se que o “novo espírito do capitalismo” é utilizado por agentes mobilizadores para seduzir os trabalhadores contemporâneos, imbricados em novas formas de controles. A autora identifica que essas novas práticas são provenientes de um modelo de “Ordem Social” ou “Modelo de Mundo”, termos da Sociologia Pragmática, os quais representam a constituição das organizações de trabalho. Sob a orientação desse modelo, a autora pesquisou quais as práticas e discursos em que os agentes mobilizadores, de uma empresa de capital misto no Brasil, de mais de três mil empregados diretos e indiretos, utilizam para engajar os empregados no trabalho e quais os conflitos que surgem nesse processo de mobilização.
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ISBN: 978-85-473-1976-2
ISBN Digital: 978-85-473-1977-9
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 09/05/2019
Número de páginas: 143
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Rute Andrade dos Santos.
Um novo modelo de acumulação de capital surgiu a partir da década de 1970: a “acumulação flexível”, para definir o regime econômico da década referida, em que se assenta a perpetuação do capitalismo. Este livro propõe-se a discutir que não houve mudanças na personificação do capitalismo, já que seu fulcro permaneceu. O que a autora observou foi que surgiram novas formas de capturar os sujeitos trabalhadores por agentes mobilizadores para a obtenção dos lucros, por meio do chamado “novo espírito do capitalismo”.
A partir de novas práticas e novos discursos, nota-se que o “novo espírito do capitalismo” é utilizado por agentes mobilizadores para seduzir os trabalhadores contemporâneos, imbricados em novas formas de controles. A autora identifica que essas novas práticas são provenientes de um modelo de “Ordem Social” ou “Modelo de Mundo”, termos da Sociologia Pragmática, os quais representam a constituição das organizações de trabalho. Sob a orientação desse modelo, a autora pesquisou quais as práticas e discursos em que os agentes mobilizadores, de uma empresa de capital misto no Brasil, de mais de três mil empregados diretos e indiretos, utilizam para engajar os empregados no trabalho e quais os conflitos que surgem nesse processo de mobilização.
Para se chegar ao seu resultado, a autora efetuou uma análise social do trabalho de maneira sistêmica, a partir de um olhar macrocósmico das relações do trabalho: história social do trabalho, surgimento e constituiçao da jornada de trabalho até chegar às formas atuais de trabalho, de maneira a compreender as relações microscósmica do trabalho. Dessa forma, esta obra consegue apresentar as justificativas de comportamentos sociais dos trabalhadores em seu cotidiano pautados no modelo de mundo em que estão inseridos voltados para o engajamento no trabalho.