Simone Weil: Ser e Sofrimento
Ref: 978-85-473-3440-6Simone Weil (1909-1943) foi filósofa, operária, militante e mística francesa. Concebendo a filosofia como um modus vivendi, isto é, um processo de transformação integral do sujeito que pressupõe, por conseguinte, efeitos afetivos e concretos para além do âmbito estritamente cognitivo, delineou um itinerário que se desmembra nos estágios de seu modus vivendi filosófico, que se inicia com o desapego e concretiza-se com a descriação. No âmbito desse itinerário filosófico-existencial, emerge o pathos do sofrimento, experiência significativa que marcou profundamente sua vida e, consequentemente, sua filosofia, sobremaneira a partir de suas experiências como operária fabril (1934-1935) e como militante na Guerra Civil Espanhola (1936). Se, por um lado, o sofrimento é definido por Weil como um desenraizamento integral do sujeito, comprometendo a totalidade da sua estrutura ontológica – o que culmina na configuração do conceito de malheur –, por outro lado, a partir de seu contato com o cristianismo, ela o concebe como possibilidade de encontro com a natureza divina por meio da experiência mística, da qual a descriação é a expressão ontológica e, ao mesmo tempo, possibilita a compreensão da articulação entre o engajamento sociopolítico de Weil e sua experiência mística mediante o pathos do sofrimento.
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ISBN: 978-85-473-3440-6
ISBN Digital: 978-85-473-3441-3
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 20/09/2019
Número de páginas: 147
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Denis Andre Bez Bueno.
2. Bortolo Valle.
Simone Weil (1909-1943) foi filósofa, operária, militante e mística francesa. Concebendo a filosofia como um modus vivendi, isto é, um processo de transformação integral do sujeito que pressupõe, por conseguinte, efeitos afetivos e concretos para além do âmbito estritamente cognitivo, delineou um itinerário que se desmembra nos estágios de seu modus vivendi filosófico, que se inicia com o desapego e concretiza-se com a descriação.
No âmbito desse itinerário filosófico-existencial, emerge o pathos do sofrimento, experiência significativa que marcou profundamente sua vida e, consequentemente, sua filosofia, sobremaneira a partir de suas experiências como operária fabril (1934-1935) e como militante na Guerra Civil Espanhola (1936).
Se, por um lado, o sofrimento é definido por Weil como um desenraizamento integral do sujeito, comprometendo a totalidade da sua estrutura ontológica – o que culmina na configuração do conceito de malheur –, por outro lado, a partir de seu contato com o cristianismo, ela o concebe como possibilidade de encontro com a natureza divina por meio da experiência mística, da qual a descriação é a expressão ontológica e, ao mesmo tempo, possibilita a compreensão da articulação entre o engajamento sociopolítico de Weil e sua experiência mística mediante o pathos do sofrimento.