Crises da Democracia: O Papel do Congresso, dos Deputados e dos Partidos
Ref: 978-85-473-3566-3A democracia representativa está em crise por toda parte. Para muitos eleitores, o regime não entrega o que promete, e muitos se sentem manipulados pela ação dos políticos e dos representantes eleitos, e não o foco das decisões tomadas pelo sistema político. No centro da crise está a avaliação críticas dos líderes políticos e dos partidos que viabilizam a sua chegada ao poder. É como se a política tivesse perdido a capacidade de tocar a vida das pessoas comuns.
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ISBN: 978-85-473-3566-3
ISBN Digital: 978-85-473-3567-0
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 03/10/2019
Número de páginas: 227
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. José Álvaro Moisés.
A democracia representativa está em crise por toda parte. Para muitos eleitores, o regime não entrega o que promete, e muitos se sentem manipulados pela ação dos políticos e dos representantes eleitos, e não o foco das decisões tomadas pelo sistema político. No centro da crise está a avaliação críticas dos líderes políticos e dos partidos que viabilizam a sua chegada ao poder. É como se a política tivesse perdido a capacidade de tocar a vida das pessoas comuns.
No Brasil, a democracia pós-autoritária completou 30 anos em 2018, o país é visto como uma das maiores democracias eleitorais do mundo, e muitos avanços econômicos e sociais foram realizados por governos democráticos entre meados dos anos 90 e a primeira década do século XXI. Mas, depois, esse período virtuoso se esgotou, as políticas econômicas levaram à recessão e ao desemprego de milhões em anos recentes, e as revelações sobre o volume e a extensão da corrupção política, bem como o agravamento da segurança pública, levaram à indignação e ao descrédito de amplos segmentos da população.
Apesar disso, os eleitores continuam sendo chamados a votar e a autorizar políticos e partidos a governarem em seu nome. Entre o mal-estar com o regime e as expectativas criadas pelas campanhas eleitorais, a avaliação da qualidade da democracia permanece em aberto. Apesar de seus avanços, o regime ainda não está plenamente consolidado no país, e mantém déficits e distorções importantes que tornam o seu desempenho objeto de críticas cada vez mais severas dos brasileiros.
Este livro analisa esses déficits e distorções a partir da avaliação do desempenho dos parlamentares brasileiros e dos principais partidos políticos no período entre 1995 e 2010. A capacidade dos representantes eleitos de desempenharem o seu papel na produção de leis e políticas públicas e de fiscalizar e controlar o Executivo é examinada com base em sua atuação concreta, como no caso das parlamentares brasileiras. Quanto aos partidos, a desconfiança pública de que são objeto é analisada a partir de sua incapacidade de efetivamente servirem como canais de mediação das preferências dos eleitores no sistema político. O livro também aborda aspectos do combate à corrupção e da governança da área da cultura.