Política, Xenofobia e Islamofobia em Nicolas Sarkozy (2002-2012)
Ref: 978-65-250-0951-3O livro Política, Xenofobia e Islamofobia em Nicolas Sarkozy (2002-2012) joga luzes sobre como Nicolas Sarkozy fez da imigração e do imigrado temas centrais do seu projeto de conquista e de exercício do poder, seja por meio do Ministério do Interior ou da Presidência da República. O autor demonstra em qual medida esse projeto de poder contribuiu diretamente para a consolidação de uma representação estigmatizada da figura do imigrante, visto, por exemplo, como a fonte de todos os males e riscos à identidade nacional, à segurança pública, à seguridade social, à laicidade do Estado, enfim, à integração social.
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ISBN: 978-65-250-0951-3
ISBN Digital: 978-65-250-0949-0
Edição: 1ª
Ano da edição: 2021
Data de publicação: 30/06/2021
Número de páginas: 135
Encadernação: Brochura
Peso: 300 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
1. Cândido Moreira Rodrigues.
O livro Política, Xenofobia e Islamofobia em Nicolas Sarkozy (2002-2012) joga luzes sobre como Nicolas Sarkozy fez da imigração e do imigrado temas centrais do seu projeto de conquista e de exercício do poder, seja por meio do Ministério do Interior ou da Presidência da República. O autor demonstra em qual medida esse projeto de poder contribuiu diretamente para a consolidação de uma representação estigmatizada da figura do imigrante, visto, por exemplo, como a fonte de todos os males e riscos à identidade nacional, à segurança pública, à seguridade social, à laicidade do Estado, enfim, à integração social. Ao se dedicar ao estudo do discurso político e das inúmeras ações institucionais de Sarkozy, a obra coloca em evidência que os imigrantes de confissão muçulmana ocupam aí lugar de destaque, sejam eles provenientes do continente africano ou não. Além do peso da questão religiosa, o autor revela a preponderância do preconceito e da discriminação para com os imigrantes vindos das ex-colônias francesas da África e para com aqueles que se deslocam internamente à União Europeia, em especial provenientes da Romênia e da Bulgária, por Sarkozy denominados como “roms”. A partir de um diálogo profícuo entre a História e as Ciências Sociais, o livro traz à tona uma discussão de absoluta contemporaneidade. Demonstra que a maior parte dos países da Europa que acolheram imigrantes durante o último decênio respondeu a esse fenômeno por meio de um “processo de integração” às suas regras jurídicas e culturais. Mas revela também que muitos adotaram medidas severas com o objetivo de encerrar a imigração, dado considerarem-na uma ameaça à sua história, à sua concepção de identidade nacional e ao seu território. Voltando o seu olhar analítico para o caso da França, o autor explica como as contradições da sociedade francesa se revelam complexas, como são instrumentalizadas politicamente por partidos de direita e extrema direita e como atuam enquanto fatores que dificultam o processo de integração do imigrante à sociedade. Coloca na ordem do dia a reflexão sobre uma forte tendência nacionalista que pretende promover a assimilação dos imigrantes, despersonalizando-os e desconsiderando-os em suas diferenças culturais.