DESCRIÇÃO
Esta obra aborda o fenômeno da sharing economy surgido num contexto de quarta revolução industrial, bem como o problema da privatização do direito decorrente da autorregulação por atores privados, no caso as grandes plataformas digitais. Estas, impulsionadas pelos seus efeitos de rede viabilizados pelo avanço tecnológico-informacional-digital, despontam como grandes corporações de atuação transnacional, capazes de relativizar as fronteiras territoriais nacionais, bem como a capacidade regulatória dos estados. Nesse cenário, o recorte temático do livro é feito a partir da análise da plataforma Uber, bem como de seus impactos sociais e econômicos, precipuamente no campo das relações de trabalho. Paralelamente, o estudo aborda o conceito de sharing economy relacionando a nova forma de economia (ou nova forma de relação social) ao fenômeno da privatização do direito e a tendência ao capitalismo monopolista, que, por sua vez, favorece a uberização/precarização das relações de trabalho. A leitura apresenta subsídios úteis ao debate político no que tange às formas de tratamento e/ou de enfrentamento dos efeitos dessas novas relações de trabalho, que se mostraram majoritariamente negativas, com o aprofundamento da precarização das formas de exploração do trabalho.
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