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Autonomia… O que é? Enunciamos cotidianamente essa palavra… Dizemos que a buscamos o tempo todo. Mas paramos para refletir sobre o real significado desse termo que permeia nossos cotidianos? Como a autonomia pode se concretizar em nossas vidas e dos(as) outros(as)? Somos detentores da própria autonomia de pensarmos e falarmos acerca do que se trata a tal autonomia? Muitas perguntas devem ser respondidas para desconstruir falsas ou ilusórias respostas, que são proferidas automaticamente, sem reflexão.
Autonomia… O que é? Enunciamos cotidianamente essa palavra… Dizemos que a buscamos o tempo todo. Mas paramos para refletir sobre o real significado desse termo que permeia nossos cotidianos? Como a autonomia pode se concretizar em nossas vidas e dos(as) outros(as)? Somos detentores da própria autonomia de pensarmos e falarmos acerca do que se trata a tal autonomia? Muitas perguntas devem ser respondidas para desconstruir falsas ou ilusórias respostas, que são proferidas automaticamente, sem reflexão. Ou seja, sem autonomia. Trago, neste livro, uma reflexão acerca da noção de autonomia, como ela é aplicada no cotidiano de nossas vidas, no cotidiano de trabalhadores(as) da saúde mental; de que forma é idealizada e supostamente concretizada; enfim, que autonomia é possível. Chegamos, então, à criação, à busca pelo novo, pelo conhecimento, pelo diferente, pela construção. A possível autonomia está intrinsecamente conectada ao ato de criar. Com a referência da saúde mental, suas práticas, saberes e discursos, realizamos uma discussão acerca das noções instituídas e institucionalizadas referentes a ideias que correm paralelamente: dependência e emancipação; loucura e sanidade; autonomia e estereotipia; criação e reprodução. Compreendendo as formas como são produzidas e reproduzidas, é possível vislumbrar a superação e o devir constante. Assim, abre-se caminho para a vida construída por cada um de nós, com nossa autoria, mesmo considerando a edição dos determinantes sociais existentes, sobre os quais devemos atuar. Afirmamos aqui que a questão não se distingue para as pessoas ditas “normais” e as pessoas ditas “loucas”. As prescrições atingem a todas e todos, por meio de diferentes maneiras, mas com gênese e essência comuns, além de conectadas e indissociáveis.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 23 × 16 × 2 cm |
ISBN | 978-65-250-1228-5 |