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Estamos acostumados a pensar que os mapas espelham os territórios e que os territórios, por sua vez, antecedem aos mapas. No entanto a história da cartografia ocidental mostra-nos que a relação entre mapa e território é de pressuposição recíproca, ou seja, uma operação de mapeamento é aquela que incide sobre um espaço geometrizado e um tempo cronometrado. Nesse sentido, os mapas indicam lugares na medida em que traduzem a forma matemática de pensar o espaço e o tempo que herdamos do pensamento naturalista grego do século VI a.C. Em Cartografias criativas: da razão cartográfica às mídias móveis, Juliana Rocha Franco acompanha o nascimento da razão cartográfica na civilização grega – por meio das contribuições de Euclides e de Cláudio Ptolomeu –, seu renascimento com Descartes e Newton – na modernidade e suas ressonâncias contemporâneas na mobilidade cibercultural – a partir da convergência entre as tecnologias de telecomunicação e de informática. Uma vez descrito o vínculo problemático entre razão cartográfica e projeto geopolítico, comercial e comunicacional da modernidade, a autora investiga os desdobramentos sensíveis da questão na arte moderna e contemporânea, com destaque para projetos artísticos que experimentam os mapas-aplicativos on-line das mídias locativas enquanto ferramentas para criação de novas visões de mundo.
Estamos acostumados a pensar que os mapas espelham os territórios e que os territórios, por sua vez, antecedem aos mapas. No entanto a história da cartografia ocidental mostra-nos que a relação entre mapa e território é de pressuposição recíproca, ou seja, uma operação de mapeamento é aquela que incide sobre um espaço geometrizado e um tempo cronometrado. Nesse sentido, os mapas indicam lugares na medida em que traduzem a forma matemática de pensar o espaço e o tempo que herdamos do pensamento naturalista grego do século VI a.C. Em Cartografias criativas: da razão cartográfica às mídias móveis, Juliana Rocha Franco acompanha o nascimento da razão cartográfica na civilização grega – por meio das contribuições de Euclides e de Cláudio Ptolomeu –, seu renascimento com Descartes e Newton – na modernidade e suas ressonâncias contemporâneas na mobilidade cibercultural – a partir da convergência entre as tecnologias de telecomunicação e de informática. Uma vez descrito o vínculo problemático entre razão cartográfica e projeto geopolítico, comercial e comunicacional da modernidade, a autora investiga os desdobramentos sensíveis da questão na arte moderna e contemporânea, com destaque para projetos artísticos que experimentam os mapas-aplicativos on-line das mídias locativas enquanto ferramentas para criação de novas visões de mundo.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 21 × 14.8 × 2 cm |
ISBN | 978-85-473-1135-3 |