DESCRIÇÃO
Modernismos. Itália. Brasil. Design. Funcionalidade. Arquitetura. Racionalização. Fascismo. Industrialização. Conforto. Beleza. Esses e outros temas — tão relevantes para compreender a história de criação de Giulio Rosso — articulam-se e estruturam a pesquisa que gerou este livro.
Assumindo a história do mobiliário brasileiro como contexto de investigação, a autora mergulhou nas centenas de imagens do acervo pessoal desse artista italiano para resgatar a riqueza, a diversificação e a amplitude de sua produção. Ricamente ilustrado, o livro é também uma homenagem a um artista de maior grandeza, porém nem sempre valorizado a contento.
Falar de Rosso é também falar dos muitos artesãos, marceneiros, tapeceiros e artistas visuais que deram vida, multiplicaram e reinterpretaram as ideias inovadoras e transgressoras que compõem o efervescer cultural da primeira metade do século 20. É falar também do encontro de duas culturas, seus estranhamentos, suas colaborações. É falar dos criadores do italian style e dos mestres do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
As palavras da autora sobre Rosso, “não foi um revolucionário, mas um competente e incansável artista em sintonia com os principais movimentos contemporâneos”, aplicam-se a este livro, tão bem-vindo quando o país volta a olhar para si e busca se reinterpretar.
Jaime Biella
Escafandrista, filósofo, professor (aposentado) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), doutor em Educação e mestre em Filosofia.
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