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Governamentalidade e tortura* carrega a singularidade de fazer uma crítica à historiografia tradicional sobre a tortura a partir da perspectiva genealógica de Michael Foucault, que nos possibilita problematizar o presente sem naturalizar os acontecimentos. No que tange às práticas de tortura, elas nem sempre aconteceram da mesma forma, pelos mesmos motivos, com os mesmos objetivos e nem com os mesmos segmentos populacionais. Por isso, mapeamos as diferenças de cada período histórico acreditando que assim teríamos mais elementos para problematizarmos essa inquietante questão no presente.
Governamentalidade e tortura* carrega a singularidade de fazer uma crítica à historiografia tradicional sobre a tortura a partir da perspectiva genealógica de Michael Foucault, que nos possibilita problematizar o presente sem naturalizar os acontecimentos. No que tange às práticas de tortura, elas nem sempre aconteceram da mesma forma, pelos mesmos motivos, com os mesmos objetivos e nem com os mesmos segmentos populacionais. Por isso, mapeamos as diferenças de cada período histórico acreditando que assim teríamos mais elementos para problematizarmos essa inquietante questão no presente.
Outros dois diferenciais do trabalho são a sua abrangência temporal – que vai do século XII ao século XXI – e o seu alcance histórico-geográfico – Europa, EUA e Brasil _ apresentando dados sobre tortura em nosso país em períodos pouco comentados pelos historiadores, como, por exemplo, o período Colonial, o início da República e o contemporâneo.
Como esta pesquisa está referenciada em autores oriundos de diversas áreas de saber podemos considera-la transdisciplinar e, portanto, destinada a todos os estudantes e profissionais que se interessam pelas discussões ligadas aos modos de governar e sua relação com as práticas punitivas.
Além disso, a partir da perspectiva foucautiana, consideramos que para traçar a história das práticas de tortura é preciso traçar a história política das transformações dos métodos punitivos em correlação com uma tecnologia política do corpo.
Pensamos como Foucault quando diz que onde há poder, há resistência, por isso enxergamos as lutas no campo dos direitos como um exercício permanente que abrange tanto a dimensão jurídica, como a dimensão das práticas cotidianas, pulverizadas pelo tecido social.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 21 × 16 × 2 cm |
ISBN | 9788553700257 |