Inventividade: a potência da cognição de se diferir de si mesma, criando novas leis de seu próprio funcionamento. Tal fenômeno implica não apenas um novo nome, mas também uma mudança no exercício da própria atividade de conhecer e de práticas sobre o outro. Acompanhando um usuário de um Serviço de Saúde Mental em seu trabalho como padeiro em uma Cooperativa de Culinária, o escritor realiza três análises dessa experiência: a primeira, utilizando a categoria de ritornelo (pertencente à Esquizoanálise); na segunda, emprega o conceito de atividade dirigida (pertencente à Clínica da Atividade); na terceira análise, foram utilizados os conceitos de amar e brincar (inerentes à Biologia do Amar). As análises foram articuladas umas às outras, com o objetivo de investigar as possibilidades de sinergia entre elas. No decorrer das análises e seus entrelaçamentos, possibilita-se a construção de pistas para práticas que considerem o pensamento enquanto um fenômeno em constante produção, surgindo no/do viver entre os outros. Um livro recomendado não apenas para psicólogos e demais profissionais da saúde mental e aprendizagem, mas também profissionais de enfermagem, profissionais da rede de atenção primária à saúde e familiares e/de usuários de serviços de Saúde Mental.