DESCRIÇÃO
Nada é tão precioso quanto o ato de contar histórias, sejam inventadas ou não. O que importa? A veracidade de cada história depende do desejo em apenas navegar pelas páginas ou se transmutar pelos enredos, elucidando seus sonhos e anseios pelo despertar da nostalgia.
Memórias inventadas não vem apenas de imaginações vindas do estalar de um dedo ou de preencher páginas para que se concretize um trabalho. Vai muito além disso. Em cada conto há um poucode cada um de nós, de nossa trajetória pela vida imaginária ou não. Ao certo, até que ponto tudo que contamos é realmente verdade? E se não for? O que há de errado nisso?
Somos eternos aprendizes de nós mesmos, somos eternos adolescentes, adolescer é crescer, mudar, transformar. E não estaríamos sempre nos transformando? Quem pode se considerar totalmente concretizados Crescemos a cada dia, a cada fase pela qual somos induzidos a passar.
Será mesmo que “quem conta um conto aumenta um ponto”? Ou será que os pontos é que aumentam os contos, pois os contos não são totalmente finitos, já que a cada novo conto há um resíduo do que ficou no outro? Tudo isso como uma colcha de retalhos, em que cada cor, cada pedaço traz uma percepção. No entanto, um completa o outro e, assim, a colcha de palavras se concretiza nos aquecendo nos invernos e até mesmo em outras estações que a nostalgia nos convida a vivenciar. Faça de sua leitura mais uma prática da costura dessa colcha, desvendando os segredos de suas memórias até então vividas ou inventadas. O que importa?
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