DESCRIÇÃO
Neste texto, que é resultado de uma pesquisa de doutorado, os autores analisam as formas como os concluintes do ensino médio integrado à educação profissional percebem a formação e a inclusão no mercado de trabalho. Evidenciando a Teoria do Capital Humano como base ideológica para a justificação da atual etapa de desenvolvimento do capitalismo, a pesquisa mostra que, por meio da primazia da racionalidade instrumental, comportamentos competitivos são reproduzidos e naturalizados no interior da escola e reforçados fora dela pelas noções de empreendedorismo e empregabilidade. Porém, destaca-se que, mesmo em um ambiente que incita comportamentos instrumentais, tem-se na escola um lugar que serve também para a disseminação de ações de resistência perante os processos uniformizadores do Capital.
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