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Uma análise discursiva do fenômeno da próclise no português do Brasil apresenta ao leitor uma instigante pesquisa sobre o uso generalizado da próclise – precisamente o não padrão.
Uma análise discursiva do fenômeno da próclise no português do Brasil apresenta ao leitor uma instigante pesquisa sobre o uso generalizado da próclise – precisamente o não padrão.
A autora suscita reflexões acerca dos efeitos de sentido dos diferentes usos desse fenômeno, envolvendo a relação Língua e Discurso e revelando de que maneira o movimento de resistência (no discurso) à dominação ideológica, explicada historicamente, pode influenciar a forma material do idioma, ou seja, a Língua.
A infiltração de formas linguísticas próprias do Discurso da Oralidade no Discurso da Escrita tem o efeito de aproximar esses dois discursos. E os confrontos aí inerentes estão cristalizados na relação entre os diferentes dizeres (norma x não norma), na qual se verifica um movimento do sujeito de uma Formação Ideológica específica – materializada em uma Formação Discursiva – para outra Formação Ideológica que lhe é concorrente.
Sendo assim, a obra expõe de que forma esse fenômeno, antes de constituir-se em um “erro”, é fortemente determinado no discurso, sustentado por fatores socioculturais e ideológicos, ligados a uma “língua brasileira” como lugar de exclusão do discurso do colonizador e, ao mesmo tempo, como lugar de homogeneidade de uma “nação” atrás da ideia de Língua Nacional.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 21 × 14.8 × 2 cm |
ISBN | 978-85-473-0588-8 |