Competitividade e Inovação passaram a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, dada a forte relação que mantêm com o nível de desenvolvimento social e econômico das sociedades. Infelizmente, é comum lidar com esses temas de forma inadequada, com reflexos nas práticas adotadas na economia e na formulação das políticas públicas, o que resulta em baixos indicadores, comparativamente a outros países. O livro pretende focar nessas deficiências e distorções de conceitos fundamentais, formulando novas ideias e propondo correções de rumos. A abordagem é objetiva e universal, despertando interesse em empresas, instituições de pesquisa e agentes governamentais formuladores de políticas. São levantadas questões relacionadas às políticas industriais protecionistas, às carências de planejamento competitivo, à dissociação entre pesquisa nas universidades e à atividade industrial, ao desempenho das universidades, dos institutos de pesquisas independentes, ao entendimento do processo de inovação e a outros temas relacionados. Particularmente, sobre esses últimos temas, os autores beneficiaram-se de ampla vivência em universidades, centros de pesquisas e agências de fomento de pesquisas. Argumenta-se que a trajetória de sucesso das empresas é fortemente condicionada à natureza do negócio, e o principal fator de sucesso não é inovação, porém vantagens competitivas sustentáveis, mesmo quando não apoiadas na inovação. Nem toda inovação traz sucesso, e nem todo sucesso advém da inovação. O caminho para a maior competitividade depende da natureza dos negócios o que equivale dizer que também o processo de inovação é diferente para negócios diferentes. Não faz o menor sentido ter como principal política de inovação os incentivos fiscais e financeiros à pesquisa na indústria. Há outras políticas mais eficazes que, infelizmente, são pouco utilizadas. Nos últimos capítulos, são apontados caminhos diferentes na expectativa de contribuir para a melhoria da Gestão da Competitividade e da Inovação, no nosso País.