Diferentes produtos agrícolas contêm quantidades distintas de umidade no momento da colheita. Elas precisam ser reduzidas para valores que suportem armazenagem por tempo prolongado. Todos eles mantem a umidade de formas distintas, o que os diferencia na secagem. Na comercialização, há valores de umidade diferentes para os distintos produtos, acima dos quais ocorrem descontos sobre a quantidade recebida. A determinação do teor de umidade de produtos agrícolas é uma atividade indispensável na sua comercialização. Diferentes métodos com equipamentos específicos permitem que a umidade seja quantificada em tempos diferentes, podendo ser sempre com qualidade. Entretanto, a grande maioria dos operadores não tem formação suficiente para fazer isso. É comum expressar-se de forma incorreta (porcentagem base seca), usar impropriamente determinadores de umidade (ajustes no Universal, leitura da temperatura em todas as determinações,…), fazer amostragem sempre nos mesmos pontos, fazer uma determinação de umidade e denominá-la de umidade média, e por aí afora. Erros de 2% em um lote de 10t significa diferença de 200kg, mais do que três sacos. E nas 210 milhões de toneladas das últimas safras? Algo em torno de 70.000.000 de sacos… Há muita quebra técnica não explicada no mercado.