O espelho é um objeto de certa magia e de envolvente interesse. Percorre o imaginário social, colonizando povos e marcando identidades. Encanta, responde dúvidas, ensaia enredos, reflete sonhos, oculta realidades e intimidades. A obra Entrelaços é um convite e uma provocação ao enfrentamento do espelho pessoal e coletivo. Narrando histórias, entrelaçando contextos, ecoando vozes, problematizando o cotidiano, a autora une mulheres e homens, jovens e crianças, desbrava sentidos da existência, da alma feminina e do processo civilizatório. Aponta uma identidade conectada com a ancestralidade. Um EU umbilicado e, talvez, um VOCÊ espelhado.