DESCRIÇÃO
O livro Guerra e Vida Errada: representações sociais da violência no Recife lança um novo olhar para a vida cotidiana de jovens na capital pernambucana. A obra propõe-se a reler os medos, as inquietações, as inseguranças, as alegrias, as relações de amizades, as relações de sociabilidade que moradores dos territórios do bairro de Santo Amaro, situado na zona central da cidade do Recife, possuem. Por seu conteúdo marcante e dinâmico, essa etnografia torna-se um caminho possível para acessar as percepções de homens jovens sobre violência urbana. O material etnográfico se refere aos diários de campo produzidos a partir da observação direta e da realização de entrevistas semiestruturadas com sujeitos na faixa etária dos 17 aos 33 anos à época da pesquisa. Com a intenção de acessar as percepções de jovens sobre violência urbana, o livro traz a noção de representações (sociais) para compreender esse fenômeno em seu aspecto subjetivo, sobretudo quando a alteridade desses atores sociais é desconsiderada, esquecida e negada. Esta obra utiliza as representações (sociais) voltadas aos estudos da violência urbana ao relevar as atribuições de significados que os atores sociais imprimiram às categorias nativas guerra e vida errada, subjacentes à construção de suas identidades.
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