Em Intervenções coletivas: A institucionalização dos coletivos de artistas no início do século XXI realizo uma análise dos discursos e práticas que permeiam as relações simbólicas entre coletivos de artistas e instituições de arte. A partir da bibliografia analisada, elaborada tanto por artistas quanto por críticos e especialistas, que se propôs a pensar o surgimento destes grupos chamados coletivos, e também baseado em trabalho de observação participante em suas performances artísticas, busquei interpretar os diversos significados encontrados sobre o que é entendido por estes atores sociais como instituição. Sendo assim, por meio da desconstrução da viralização do termo coletivo, pretendo que o leitor entenda como cânones são destruídos, construídos ou refeitos no circuito da arte contemporânea. Visto que a transformação de ideias vanguardistas em paradigmas posteriores é prática comum neste campo. Além disso, busco contribuir para o entendimento sobre o papel da crítica e curadoria de arte através das práticas de criação coletiva que acaloraram a arte contemporânea nas primeiras décadas do século XXI.