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É possível se desenvolver no Semiárido? O que significa “Ser Jovem” no contexto o Sertão Semiárido caririense?
Movida por essas questões, a pesquisadora e freira Irmã Maria de Fátima dos Anjos, dedicada à causa da infância e juventude empobrecida, buscou investigar os discursos dos jovens que atuam na Organização Não Governamental Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri -, localizada na cidade de Nova Olinda, região sul do Ceará, a fim de identificar as construções significativas que esses jovens fazem diante do seu contexto social e local. Além disso, a autora busca compreender quais ações são realizadas pelos jovens como forma de superação dos desafios vivenciados por eles e como tais jovens contribuem com a comunidade e a região.
É possível se desenvolver no Semiárido? O que significa “Ser Jovem” no contexto o Sertão Semiárido caririense?
Movida por essas questões, a pesquisadora e freira Irmã Maria de Fátima dos Anjos, dedicada à causa da infância e juventude empobrecida, buscou investigar os discursos dos jovens que atuam na Organização Não Governamental Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri -, localizada na cidade de Nova Olinda, região sul do Ceará, a fim de identificar as construções significativas que esses jovens fazem diante do seu contexto social e local. Além disso, a autora busca compreender quais ações são realizadas pelos jovens como forma de superação dos desafios vivenciados por eles e como tais jovens contribuem com a comunidade e a região.
Juventude no semiárido: contribuições para o desenvolvimento regional sustentável é um convite à quebra de paradigmas, de visões de mundo estigmatizadas, que deturpam a imagem do Nordeste como lugar pobre e atrasado e põe em relevo as possibilidades de desenvolvimento na região, por meio de ações culturais organizadas pelos jovens da Fundação Casa Grande. Enquanto tantos outros jovens terminam por migrar para outras regiões por não encontrarem sentido nem possibilidades para viver no sertão semiárido, esses jovens constroem sua identidade e significam sua existência por intermédio da aprendizagem compartilhada e da apropriação de diversas ferramentas de aprendizagem, tais como as tecnologias de comunicação, o rádio e a televisão; a arte da música e do teatro; o estudo da história local e a pesquisa arqueológica e cultural. Além dessas ações, esses jovens difundem suas experiências e os valores do seu território por meio de expedições por países da América e da Europa.
Diferentemente de outros jovens que sofrem com a sensação de “vazio interior”, expresso pelo tédio, indiferença e desinteresse pelo mundo, ou seja, pela falta de ação de interferir na realidade e procurar melhorá-la, os jovens dos quais se fala neste livro atribuem sentido à vida como forma de existência e assumem os significados de ser jovem no Semiárido como forma de superação das adversidades, por meio de um processo dinâmico que possibilita uma convivência consciente e digna no contexto onde se vive.
Enfim, trata-se de uma leitura obrigatória para estudantes, pesquisadores, docentes e para todos aqueles que se dedicam à causa da infância e juventude em situação de vulnerabilidade. É um livro que nos convida à ação, que nos incita na busca pelo “Ser Mais”, que nos move de nossa zona de conforto, da mediocridade, da posição de vítima de um sistema opressor para uma vida plena, dotada de significados, de propósito, de liberdade e felicidade.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 23 × 16 × 2 cm |
ISBN | 978-65-86034-46-2 |