DESCRIÇÃO
Este livro se inicia com uma abordagem ao Barroco Latino-Americano, e chega ao líder da renovação mental do Movimento Modernista de São Paulo, Mário de Andrade, figura fundamental na descoberta, valorização e preservação do barroco mineiro e do paulista.
A partir de pesquisas, ele encontrou, na cidade de Itu, obras do Padre Jesuíno do Monte Carmelo, e, mais tarde, na cidade de São Paulo. Tendo informado ao diretor do Sphan, Rodrigo Mello Franco de Andrade, a respeito da descoberta, após alguns anos empenhou-se na busca das obras desse artista e no estudo delas e da vida dele. De tal forma se apaixonou pelo biografado que passou a chamá-lo de “meu Jesuíno”.
Mário, tão mestiço como Jesuíno, acabou se vendo na figura do padre pintor, construída por sua própria imaginação. Então entendeu que a apresentação de anjos e santos mestiços, retratados em telas e tetos de igrejas, era reflexo da própria mão do artista, tendo desenvolvido a ideia do “refrão da mão”.
Mas de quem era essa mão? De Jesuíno, que a via incessantemente enquanto pintava, ou de Mário, que a olhava enquanto escrevia?
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