DESCRIÇÃO
CONFESSO que me intimida um pouco apresentar-me ao mundo como poeta. Poeta somos todos (e devemos ser).
Abrindo o dicionário encontramos a etimologia da palavra, que significa nada menos que FAZER.
No entanto, o desabrochar destas imagens, deste buquê de flores, nasceu muito cedo na minha vida.
Pelos espaços misteriosos das casas de minha avó e meu pai, em São Paulo, no jardim florido cultivado por minha mãe,Any, e a partir de 1975, na fazenda de minha família, que até hoje impera nobelo Vale do Paraíba.
Esses espaços de repouso, de aconchego, o convívio com a natureza, o silêncio amável, eis aí a raiz desse meu cantar (de Canto e Melo).
Além disso, a presença de meus pais, plena de generosidade, inteligência e sensibilidade, me fez buscar novas fronteiras: na arte e na psicologia, na leitura com Emily Dickinson, Rosalía de Castro, Manuel Bandeira, e nas viagens e paixão pela velha Grécia e seus mitos. E mais que tudo uma escuta do coração, coração de leão.
Felizmente muitos amigos me ajudaram e a estes dedico minha homenagem, em especial à minha irmã, Juliana C. Cunha, a Regina, Zelita Sevilha, Maria Duchenes, Dayse Abrantes, Lygia Pape, Nise da Silveira, Clovis Brigagão e Gerardo Mello Mourão.
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