Apesar de receber o nome no título da obra, João não era, de fato, um personagem causador dos fatos, e, sim, um centralizador social envolvido nos mesmos. Em contrapartida de sua postura, o ciclo social do rapaz era muito bem intrigante e uma enxurrada de emoções o circundava. João, filho da publicitária Ruth e do empresário José Henrique, era um jovem cobiçado pelas mulheres e festejado pelos amigos. Distribuía simpatia e carisma em todos os lugares que frequentava. Vivia intensamente e, além de viajar bastante com familiares e amigos, gostava de praticar esportes e de música. João, apesar de seu bom comportamento e sua índole pacificadora, não era alheio a questões familiares e de seu ciclo social. De certa forma e não intencionalmente, acabava sendo o centro das atenções, mais especificamente, seu carisma fazia com que as pessoas se reunissem a sua volta. Um bom amigo e um cobiçado pretendente para as moças, ele não tinha muito do que reclamar da vida. No entanto, sua mãe, Ruth, havia tido uma história de vida bastante peculiar e, de maneira sutil, influenciou tudo que veio a acontecer com os demais personagens nesse recorte temporal de suas vidas. Seus amigos: César, Bianca e Katharine, possuíam personalidades totalmente diferente entre eles, porém tinham em comum um forte vínculo afetivo com João e sua família. Em meio a paixões, traições e mortes, essa história surpreende pela teia de acontecimentos realistas e comuns em nossas vidas, os quais nos prendem à atenção causando gostosa curiosidade e uma variedade de sensações e emoções.