Não se pode educar sozinho. Essa é a intuição que sintetiza todo este livro, que busca pensar a educação no ambiente universitário à luz do primado educativo do reconhecimento. A inquietação central desta obra nasce de alguns resultados que o processo educativo formal tem produzido: medo, ressentimento e desesperança. Por meio de um texto em diálogo, o autor busca reconstruir as intuições educativas básicas de uma formação humanista tomando por ferramentas instrumentos clássicos como as intuições mitológicas até as últimas descobertas no campo da neuroeducação e da psicologia do desenvolvimento e da economia comportamental. Este é um texto que pretende ir do fundamental ou da concepção teórica à prática valendo-se de uma série de intuições e desdobramentos, que deseja contribuir com o leitor para que ele possa pensar os seus processos formativos seja como educador, seja como alguém que deseja entender melhor os processos de ensino-aprendizagem no ambiente formal e informal. Dessa forma, o público-alvo desta obra não é apenas o específico ligado às universidades, mas sim todas aquelas pessoas que se interessam pela temática educativa em uma chave multidisciplinar e aderente à vida.