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Por Sandra de Mello Carneiro Miranda, autora de A Princesa

As histórias infantis têm um papel importante na formação das crianças pois o que se aprende na infância influencia a vida adulta. Meninas e meninos têm como parâmetro as personagens de suas histórias favoritas. O que o estereótipo das princesas dos clássicos contos de fadas comunica é um padrão que não representa a diversidade das mulheres e de papéis assumido por elas na atualidade.

Pense nessas histórias: Branca de neve, Cinderela, a bela adormecida, Rapunzel. Todas as princesas são belas, comportadas, frágeis e precisam ser salvas por um príncipe encantado para se casarem e serem feliz para sempre. Há nelas um padrão de beleza – são brancas, magras, têm traços finos, usam vestidos sempre impecáveis – e de comportamento – têm gestos delicados e contidos. As princesas são passivas no enredo das histórias – são sempre vítimas de alguma situação e dependentes de alguém que as salvem. Além disso, as histórias deduzem um desejo: só após o casamento com alguém que as salva, elas se tornam felizes “para sempre”.

Faz tempo que as mulheres conquistaram novos espaços além do lar: na sociedade, no mercado de trabalho e na política. Mulheres ativas tornaram-se provedoras de famílias, ganharam independência financeira e emocional de pais e maridos. Isso se refletiu na estética: a indústria da moda ampliou as possibilidades do vestir, e outras belezas passaram a ser valorizadas. As histórias infantis precisam se adaptar aos novos tempos e considerar a diversidade de beleza, de comportamento e de desejos para mostrar para meninos e meninas quão variadas as princesas podem ser.

Para saber mais sobre, conheça a obra A Princesa, escrita por Sandra de Mello Carneiro Miranda.

 

 

Sandra de Mello Carneiro Miranda é professora universitária, mãe de um menino e de uma menina, formada em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre em Direito e Sociologia pela Universidade Federal Fluminense.

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