Preservar a Natureza, Além de Preciso, é Urgente!
Por Clarice Correa, autora de A Abelhinha Solidária
Ir em um supermercado ou feira nos dias de hoje é algo que a maioria das pessoas gosta de fazer como passeio, e é lógico que sair de um desses locais sem comprar um ou mais produtos é quase impossível, pois comer é um dos prazeres que a vida nos proporciona, além de ser necessário para vivermos, já que NINGUÉM VIVE SEM COMER. Quem não gosta de passear entre as prateleiras de um supermercado, indo do setor de primeira necessidade como feijão, arroz, farinhas, temperos, enlatados, embutidos, bebidas e biscoitos para depois dar uma passadela pelo açougue cobiçando os cortes de carnes especiais que nem sempre nosso dinheiro permite comprar. Seguindo para a parte talvez mais atraente do recinto chamada “padaria”, e é claro ficar de olhos compridos no balcão onde exibem os cobiçados docinhos, pastéis, papo de anjo, bolos e tortas belíssimas, entre tantas outras guloseimas deliciosas que nos deixam com água na boca. O tour em um supermercado ou feira tem muitos segmentos, depois de cumprir o itinerário e comprarmos os produtos de primeira necessidade, seguimos para outros setores, ou viajamos pelos corredores atrás dos produtos de limpeza, esses também são essenciais em nossos lares. Levamos do supermercado tudo que precisamos para a limpeza de nossa casa e corpo. Em alguns hipermercados os produtos oferecidos vão além de alimentos, mas o foco aqui é alimentos. Em feiras livres é prazeroso encher os pacotinhos com as deliciosas frutas e verduras, das mais diversas formas e cores. Ter a oportunidade de PROVAR os frutos vindos de LUGARES DISTANTES, conhecer SABORES DIFERENTES, aos que tem na região em que moramos, descobrir o poder curativo das plantas que chamamos de CHÁS, e ouvir os gritos dos feirantes é um privilégio. Com tantos produtos oferecidos acabamos ficando até indecisos, pois a DIVERSIDADE é até assustadora, e as marcas então! Tem cada nome! Vendo tudo isso, é impossível não pensar de onde vem tantas diversidades? Como são produzidas? Tem algum risco de se perder as variedades? Pois tudo vem da NATUREZA, somos totalmente dependentes dela, e sim podemos perder espécies tanto pela falta de CONCIÊNCIA quanto pala IGNORÂNCIA. Tudo que comemos vem da nossa amada terra, de nossas plantas que graças a ajuda de insetos, especialmente as abelhas que fazem a polinização para que aconteçam os frutos e sementes, que servem para alimentar os humanos e animais em todo o planeta Terra (A Abelhinha Solidária, 2003). Hoje em dia para produzir algumas variedades os venenos usados matam os insetos prejudicando drasticamente as futuras colheitas, e existem também muitos produtos geneticamente modificados que estão ocupando o lugar das plantas primitivas, esses além de nos fazer mal, estão colocando-as até em risco de extinção. Não bastasse isto, ainda contamos com a falta de conhecimento, que leva pessoas a matar plantas que poderiam servir de alimentos simplesmente pelo fato de não as conhecerem. Está passando da hora de nos CONCIENTIZARMOS do quanto precisamos da natureza toda, de que ela é nossa garantia de vida e DEVEMOS preservar as espécies da flora e fauna, “DEIXAR VIVEREM” para que nós tenhamos um futuro, e também GARANTIR que nossos DECENDENTES tenham a oportunidade de conhecer as maravilhas que nosso pai celestial criou. Portanto toda vez que você comer alguma fruta, ou cereal, ou tiver o conhecimento de que alguma planta seja REMÉDIO ou é PANC, faça sua parte plante as SEMENTES, ou faça MUDAS com galhos e plante, e se possível DOE algumas mudas, pra que mais pessoas as possam ter também. Lembre-se depois de perder nunca mais poderemos recuperar, não temos o direito de extinguir espécie alguma, já que NÃO SOMOS CAPAZES DE RECRIAR. Ter alimentos no FUTURO dependerá de nossas AÇÕES HOJE. Em se tratando de alimentos não há lugar para o egoísmo, garantir alimentos para as futuras gerações é mais do que um dever, é uma obrigação.
22/06/2023.
Clarice Correa
Nasceu em 22 de junho de 1968, em Chapada-RS. Filha de Eva Pinheiro e Júlio Polidoro, reside na cidade de Carazinho-RS, com seu esposo, Vilson Correa. É mãe de Vilnei Correa, Juliana Polidoro Correa, Vanderléia Polidoro Correa. Escritora, poetiza e romancista autodidata, é autora dos livros Meus Pensamento (Poesias), O Concurso do Amor (Romance), Coração em Chamas (Poesias e crônicas), além de participar em diversas antologias. Faz trabalhos voluntários de leitura e distribuição de plantas em escolas. Tem um projeto que executa há sete anos, no qual, na cidade em que reside, distribui flores e poesias na véspera do Dia das Mães. É membro Sócio-Fundador da Academia Carazinhense de Letras, onde ocupa a cadeira número quatro, na qual é presidente. É Sócio-Correspondente da academia literária Internacional de Artes, Letras e Ciências (Alpas 21), ocupado a cadeira número 81. Resolveu, também, presentear as crianças com o livro A Abelhinha Solidária, pela Editora Appris.
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