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O livro Da negação da infância à invenção dos tweens: imperativos de autonomia na sociedade contemporânea problematiza a noção de adultização da infância, oferecendo uma nova perspectiva para o fenômeno, que tem sido analisado desde os anos 1990. A autora investiga como práticas de consumo midiático têm um papel central na profusão de discursos que convocam as crianças a crescer, ou ainda, adolescer. E, nesse sentido, revela de que maneira os processos comunicacionais podem ser produtivos para a compreensão de como a cultura contemporânea oferece recursos materiais e simbólicos para que as crianças façam a transição de uma identidade etária infantil para uma identidade etária juvenil. A obra permite visualizar a emergência, nos anos 2000, do fenômeno midiático dos tweens, meninos e meninas convocados a deixar a infância, sem que tenham se tornado adolescentes, sinalizando diferentes formas de ser e estar criança no mundo. Aponta, ainda, para a necessidade de pesquisadores das Ciências Sociais e Humanas, interessados na relação entre infância e mídia, além de pais e educadores, identificarem de que modo os produtos culturais consumidos por esse grupo etário articulam-se com os imperativos de autonomia e, nesse sentido, que tipos subjetivos infantis podem emergir a partir de tais dinâmicas.
O livro Da negação da infância à invenção dos tweens: imperativos de autonomia na sociedade contemporânea problematiza a noção de adultização da infância, oferecendo uma nova perspectiva para o fenômeno, que tem sido analisado desde os anos 1990. A autora investiga como práticas de consumo midiático têm um papel central na profusão de discursos que convocam as crianças a crescer, ou ainda, adolescer. E, nesse sentido, revela de que maneira os processos comunicacionais podem ser produtivos para a compreensão de como a cultura contemporânea oferece recursos materiais e simbólicos para que as crianças façam a transição de uma identidade etária infantil para uma identidade etária juvenil. A obra permite visualizar a emergência, nos anos 2000, do fenômeno midiático dos tweens, meninos e meninas convocados a deixar a infância, sem que tenham se tornado adolescentes, sinalizando diferentes formas de ser e estar criança no mundo. Aponta, ainda, para a necessidade de pesquisadores das Ciências Sociais e Humanas, interessados na relação entre infância e mídia, além de pais e educadores, identificarem de que modo os produtos culturais consumidos por esse grupo etário articulam-se com os imperativos de autonomia e, nesse sentido, que tipos subjetivos infantis podem emergir a partir de tais dinâmicas.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 23 × 16 × 2 cm |
ISBN | 978-85-473-3366-9 |