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O que o leitor pode esperar deste estudo? Primeiramente, uma discussão muito atualizada sobre os shows musicais, que não toma essa definição como um a priori, mas que, pelo contrário, vai produzir indagações muito pertinentes sobre as várias possibilidades de articulação do circuito musical, a partir da análise dos shows da Rede Sofar Sounds. Rede que – para quem não conhece – foi criada em Londres em 2009 e espalhou-se para outros países, inclusive o Brasil, tendo por proposta a produção de shows “secretos e intimistas”, utilizando espaços inusitados, tais como os apartamentos dos fãs.
Contudo, longe de uma obra sobre um circuito musical talvez ainda pouco conhecido, temas muito caros aos estudos de música a partir do viés comunicacional – tais como as discussões em torno de cenas e gêneros musicais, de comunidades de gosto e de fãs, e da lógica do it yourself – aparecem com força na discussão, construindo, assim, a base de sustentação dos argumentos a partir de um repertório conceitual que vai muito além da especificidade de seu estudo de caso.
O que o leitor pode esperar deste estudo? Primeiramente, uma discussão muito atualizada sobre os shows musicais, que não toma essa definição como um a priori, mas que, pelo contrário, vai produzir indagações muito pertinentes sobre as várias possibilidades de articulação do circuito musical, a partir da análise dos shows da Rede Sofar Sounds. Rede que – para quem não conhece – foi criada em Londres em 2009 e espalhou-se para outros países, inclusive o Brasil, tendo por proposta a produção de shows “secretos e intimistas”, utilizando espaços inusitados, tais como os apartamentos dos fãs.
Contudo, longe de uma obra sobre um circuito musical talvez ainda pouco conhecido, temas muito caros aos estudos de música a partir do viés comunicacional – tais como as discussões em torno de cenas e gêneros musicais, de comunidades de gosto e de fãs, e da lógica do it yourself – aparecem com força na discussão, construindo, assim, a base de sustentação dos argumentos a partir de um repertório conceitual que vai muito além da especificidade de seu estudo de caso.
Um segundo ponto forte do estudo é o “tom” do diálogo com o referencial teórico-metodológico da Teoria Ator-Rede, aqui utilizada como fonte de inspiração e desafio à pesquisa meticulosa e criativa, mas sem cair na armadilha da reprodução prescritiva e formulaica das palavras de ordem de Bruno Latour, que tantas vezes tenho visto em trabalhos recentes que se utilizam desse referencial teórico.
Um terceiro aspecto que também vale destacar é a “presença” da voz do pesquisador durante todo o percurso do livro, seja nos momentos em que compartilha com o leitor as suas dúvidas e dilemas ao longo da pesquisa, seja naqueles em que narra, de maneira muito viva, a ida a campo, participando dos shows no Brasil, em Budapeste e em Nova York.
O resultado é um texto ao mesmo tempo saboroso, inteligente e rigoroso, que vai interessar não só a especialistas, mas estudantes de graduação e leitores “leigos” antenados com as estratégias de produção nas cenas musicais contemporâneas, fortemente impactadas pelo advento da cultura digital.
Peso | 300 g |
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Dimensões | 23 × 16 × 2 cm |
ISBN | 978-85-473-3219-8 |