R$65.00
Este livro faz uma retomada de alguns pensamentos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e de Henri Bergson que demonstram como a humanidade cria sociedades fechadas, presas em círculos representacionais, obrigações e hierarquias e como esses círculos se mantêm por meio de esquemas sensório-motores. São esses mesmos esquemas que se materializam nas fórmulas do cinema hollywoodiano e funcionam como grandes produtores de clichês. Por outro lado, um cinema não focado na imagem-ação pode, segundo o filósofo Gilles Deleuze, desempenhar um papel político que ajuda a romper com os padrões opressores e dar a ver um povo-por-vir.
Este livro faz uma retomada de alguns pensamentos de Gilles Deleuze, Félix Guattari e de Henri Bergson que demonstram como a humanidade cria sociedades fechadas, presas em círculos representacionais, obrigações e hierarquias e como esses círculos se mantêm por meio de esquemas sensório-motores. São esses mesmos esquemas que se materializam nas fórmulas do cinema hollywoodiano e funcionam como grandes produtores de clichês. Por outro lado, um cinema não focado na imagem-ação pode, segundo o filósofo Gilles Deleuze, desempenhar um papel político que ajuda a romper com os padrões opressores e dar a ver um povo-por-vir.
Os filmes da diretora Sofia Coppola, em especial Encontros e desencontros, Maria Antonieta, e Um lugar qualquer, analisados neste livro, apresentam um questionamento de padrões sociais que inibem a potência vital. Suas personagens, ao não se adequarem ao meio no qual estão inseridas, são atravessadas por encontros intensivos que dão a ver virtualidades, fazendo emergir uma nova imagem que cristaliza sensações. As análises apresentadas buscaram percorrer essas sensações no cinema de Sofia Coppola, destacando os perceptos e afectos que se cristalizam no intervalo, na quebra do sensório-motor e na fabulação de suas personagens.
Peso | 300 g |
---|---|
Dimensões | 21 × 14.8 × 2 cm |
ISBN | 978-85-473-3750-6 |