O livro Educação Científica e Escola Inovadora tem como objetivo tecer as experiências do/no encontro com o outro sujeito para celebrar a curiosidade e descoberta como práticas simples e concretas, tramadas pela existência de uma epistêmê que lhe permitem serem práticas humanas e sociais. Essa tessitura traz à baila ensaios de professores e pesquisadores dos estados da Bahia e de Minas Gerais, a partir da mobilização e colaboração de três Grupos de Pesquisa: Geotec (Geotecnologia, Educação e Contemporaneidade/Uneb), Dipec (Diversidade e Inovação na Pesquisa em Educação em Ciências/UFMG) e Gpec (Grupo de Pesquisa em Educação Científica/IF Baiano), vinculados à Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano). Nesse sentido, esta coletânea é composta por 14 textos de pesquisadores baianos e mineiros, entrelaçando pressupostos teóricos a relatos de experiências que versam sobre práticas para a Educação Científica e a Escola como espaço de Inovação. A obra é composta por duas sessões, I: Educação Científica na Escola e II: Práticas para a Educação Científica na sala de aula. Na primeira sessão, estão elencados os capítulos de autoria dos pesquisadores que demonstraram suas experiências e/ou pesquisas focadas para o desenvolvimento da Educação Científica na escola, porém sem vínculo obrigatório com as atividades curriculares. Já a segunda sessão alinha questões que giram eu torno do ensino de ciências dentro dos parâmetros da sala de aula, do currículo e das condições formais da escola. Este apanhado de escritos, costurados e alinhavados por professores pesquisadores que se debruçam nas escolas, nas salas de aula e na aprendizagem de seus estudantes, buscam fazer da Educação Científica um ato de aprendizagem autêntica, pois viver a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender nos remete a uma experiência profunda e serena sobre ser aprendente. Assim, convidamos vocês, leitores e leitoras, para viver um “cadinho” as experiências da Bahia e de Minas Gerais.