O cenário da obra foi uma escola que recebe o nome de um poeta paraibano: Augusto dos Anjos! Jogo também é poesia, por sua beleza e pela emoção que exala. Teve a colaboração de um professor que milita na Educação Física por meio de aulas criativas que foram mediadas, observadas e analisadas junto ao pesquisador. Por conseguinte, o livro oferece possibilidades aos que ensinam e aprendem com o jogo. Foi estrelado por crianças que já estavam em fase de transição para a adolescência. Destarte, foi possível analisar uma turma que ainda é encantada pela magia do jogo.
Convido você, discente, docente ou pesquisador, a refletir o jogo tradicional-popular dentro das aulas de Educação Física como um protagonista no processo de fomento de novas relações e decisões. Nas trocas inesgotáveis de gestos, táticas – sendo atos límpidos para uns, outrora nebulosos para outros –, num envolvimento e percepção constante que, partindo de uma lógica interna (funcionamento), os professores e aprendentes podem ganhar novas significações existenciais (relações) nos jogos vividos nas aulas de Educação Física.