R$70.00
Este trabalho tem como objetivo analisar o cinema clandestino como instrumento e manifesto político. O objeto e a fonte principal desta obra compreendem o filme argentino Operación Masacre, de 1972, dirigido por Jorge Cedrón durante a ditadura da Revolução Argentina, levando em conta o seu trânsito na nova esquerda peronista e no movimento do Nuevo Cine Latinoamericano.
Este trabalho tem como objetivo analisar o cinema clandestino como instrumento e manifesto político. O objeto e a fonte principal desta obra compreendem o filme argentino Operación Masacre, de 1972, dirigido por Jorge Cedrón durante a ditadura da Revolução Argentina, levando em conta o seu trânsito na nova esquerda peronista e no movimento do Nuevo Cine Latinoamericano. Essa película foi baseada no livro de jornalismo investigativo escrito por Rodolfo Walsh sobre um fuzilamento de mais de dez homens durante a Revolução Libertadora, que depôs Perón e proscreveu o peronismo. O documentário francês La spirale, de 1976, projeto de Chris Marker sobre o complô do golpe militar em cima de Salvador Allende no Chile, também aparece neste texto como obra latino-americana a ser pensada na mesma conjuntura política da época. Durante os anos 1960 e 1970, surgia a ideia de mudança revolucionária expressada no campo político, social e cultural na América Latina, que serviu de base para uma militância armada nas ruas e na arte. A experiência, o sentimento e o projeto de memória dos argentinos e chilenos são o apoio principal para compreender as referidas produções.
Peso | 300 g |
---|---|
Dimensões | 23 × 16 × 2 cm |
ISBN | 978-65-250-0410-5 |