Por Santiago Galahad, autor de Da Vinci Revelado.
Em 2003 o mundo foi surpreendido com o romance O Código da Vinci, escrito por Dan Brown. Foi a primeira vez que o grande público se deparou com a existência de uma sociedade secreta chamada Priorado de Sião, cujo principal objetivo seria proteger os descendentes de Jesus e Maria Madalena que floresceram na França através de sua primeira dinastia de reis, os Merovíngios.
O romance também trouxe à tona a tradução dos evangelhos gnósticos com uma visão bem diferente do cristianismo que as pessoas estavam acostumadas, inclusive com alusões de que Jesus mantinha sim um relacionamento deveras íntimo com Maria Madalena. Vale também salientar que o livro ofereceu uma interpretação alternativa sobre o significado da lenda do Santo Graal, interpretação essa considerada inédita para o público em geral.
Claro que tais ideias e alegações já existiam antes de Dan Brown. Escritores como Clive Prince, Margaret Starbird, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln já haviam falado a respeito. E o Priorado de Sião oficialmente também existia desde a década de 50 do século passado.
As ideias propagadas por Dan Brown causaram grande furor e foi alvo de severas críticas de acadêmicos, historiadores de arte e até do Vaticano. E o resultado é que o assunto foi abafado porque os pesquisadores se sentiram desencorajados a prosseguir com os estudos. Se eles tivessem se aprofundado um pouco mais e fizessem as perguntas certas – que não foram feitas -, novas revelações teriam vindo à superfície.
O que estou querendo dizer com isso é que: existem evidências de que a lenda de uma descendência real entre Jesus e Maria Madalena (simbolizada pelo Santo Graal) é mais antiga e anterior aos escritores mencionados acima? Afinal, de onde eles tiraram essas ideias? Em que se basearam?
Ora, se os críticos tivessem se dado ao trabalho de examinar melhor a polêmica lista dos supostos grão-mestres do Priorado de Sião, que incluía escritores, artistas e alquimistas mundialmente famosos, todas estas indagações poderiam ser facilmente respondidas. Mas ninguém ousou fazer um paralelo entre a vida e a obra de um Sandro Botticelli, de um Victor Hugo ou de um Jean Cocteau… Simplesmente deixaram passar batido, foram preconceituosos e taxaram tudo isso como uma simples teoria da conspiração.
Leonardo da Vinci, por exemplo, cujo nome também constava na lista de grão-mestres, bastava uma única pergunta pra encerrar a questão, pois se o principal intuito do Priorado era proteger os descendentes de Jesus e Madalena, obviamente Leonardo deveria ter coexistido com uma criança cujo passado seria, no mínimo, nebuloso.
Alguém se deu ao trabalho de checar se tal criança existiu na vida de Leonardo? A resposta é um alto e sonoro não! Nem sequer pensaram em fazer essa simples pergunta. E teve alguém que ousou fazer as perguntas certas que O Código da Vinci não conseguiu responder? Sim, e o resultado é estarrecedor! Para saber mais sobre o tema, conheça a obra Da Vinci Revelado, de Santiago Galahad.
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Sobre o autor
Santiago Galahad é escritor e pesquisador autodidata. Desde tenra idade, se interessa por assuntos como arte, história, ocultismo, alquimia, medievalismo e sociedades secretas. É um aficionado por Leonardo da Vinci e outros temas ligados à Renascença. Da Vinci Revelado é seu primeiro trabalho publicado.